Do Jeitinho Que És (Ispantosa) Os seus olhos, os seus olhos Piscam muito devido a um tique nervoso O cabelo, o cabelo Cheira a flores do campo ou serã ¡quitoso Ela linda e eu digo-lhe todo o dia Eu sei, eu sei que aquilo que quero é tãª-la ao meu lado Pegar na mã£o dela que tem cheirinho a refogado E sempre que ela me pergunta Estou bonita é isto que eu digo Quando vejo tua face, nã£o hã ¡nada que eu muda-se Porque és ispantosa do jeitinho que és (ispantosa com i) Quando te vejo à frente Tu sorris e eu noto que te caiu mais um dente Mesmo assim és ispantosa do jeitinho que és As suas unhas, as suas unhas Sã£o cortadas sã³ com uma broca O seu riso, o seu riso É relativamente parecido com uma foca Ela linda e eu digo-lhe todo o dia E quando ela vai à rua de chinelos e peãºga Ela mostra a todos o seu charme e a sua verruga E sempre que ela me pergunta Serã ¡que estou bonita é isto que eu digo Quando vejo tua face, nã£o à nada que eu muda-se Porque és ispantosa do jeitinho que és Quando te vejo à frente Tu sorris e eu noto que te caiu mais um dente Mesmo assim és ispantosa do jeitinho que és És ispantosa, maravilhosa E foi o Umberto Eco que escreveu o nome da Rosa Ai foi, foi
Composição: Vasco Palmeirim
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