Vários momentos de uma vida desmedida/ Desprendida, mal dormida entre sonhos e sono/ Que resumia, porque aquele gato mia/ E porque aquele cão vivia sem corrente e sem dono/
E porque hoje as pessoas nunca têm/ Nessa busca incansável pelo inalcançável/ Onde os segundos valem notas de cem/ Mas que tem destino certo, como um copo descartável/
Pro gato eu dou leite, deixo ele fugir/ Arranjo um bom dono pro cachorro/ Eu nunca vou esquecer do dia em que nasci/ Mas nunca vou querer saber em qual eu morro/
Cantar fez aumentar minha percepção/ Pois me faz entender e me anestesia/ A toda inveja, descrença e decepção/ Interrompe minha lagrima e me afoga na poesia/