Pedro Bento e Zé da Estrada

Quarto de Mansão

Pedro Bento e Zé da Estrada


Pelo vitro dentro de um quarto em minha frente
Vejo um vulto diferente, mal posso compreender
Me aproximo de tanta curiosidade
Porque o vulto na verdade chega me surpreender
E por de trás de uma cortina transparente
Sob a luz fosforecente vejo um corpo de mulher
Que aparenta 20 anos mais ou menos
pelo o que estou sabendo meu carinho ela não quer

E eu me perco diante de tanta beleza
Presente da natureza ela merece também
como se veste roupa Intima elegante
o seu jeito provocante não parece com ninguém
Se retrocede num instante tão segura
Num sorriso de ternura, deixa no vaso uma flor
Ela se curva sobre a cama lentamente
E despercebidamente ela faz cenas de amor

No desespero de uma vida tão vazia
curte um som sem alegria
em seu quarto de mansão
E quando se perde entre um som de toca fitas
Eu a vejo mais bonita do meu quarto de pensão

Ela contempla o seu rosto calmamente
com um gesto diferente
banha o rosto abrasador
eu delirando no vitro quase fechado
No calor desesperado quase morrendo de amor
Discretamente sai do quarto e fecha a porta
logo depois ela volta do banho pra se enxugar
Ela se esconde na toalha umedecida
sob uma luz colorida que esta pra se apagar

Nesta penumbra devagar vai se deitando
suas mãos vão deslizando para o sono começar
A luz se apaga tudo acaba eu fico triste
em saber que nada existe entre nós eu vou chorar
A luz se apaga tudo acaba eu fico triste
em saber que nada existe entre nós eu vou chorar

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