Peão Carreiro e Praense

Abismo Da Arte

Peão Carreiro e Praense

Autores Em Dueto


Entrei num bar para tomar uma cerveja
Uma mulher tão mal trajada ali estava
E me pediu que lhe paga-se uma dose
Lhe dei um copo da cerveja que eu tomava

Mandei servir outra bebida pra nós dois
Bebendo juntos começamos conversar
Naquele instante alguém me trouxe um violão
A sua história ela contou-me a cantar

Não me ignore por me ver tão mal vestida
Este é o destino da pessoa que fracassa
Ao recordar que já fui gente não sou nada
Bebo acalmando a tristeza que me abraça

Já fui artista de renome mundial
Já fui a voz mais preferida do universo
Por circunstâncias que o artista desconhece
Sou um espelho de quem hoje é o sucesso

Após ouvir a grande artista fracassada
Analisei a sua vida de outrora
Os seus dizeres pra mim foram reais
Pois no palácio do sucesso ninguém mora

Ser um artista é valer o quanto pesa
Não é somente o desejo de cantar
Tem que ser chumbo na balança do mercado
Porque caindo não é fácil levantar

Composição: Peão Carreiro/Praense

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