Patrick Bruel

Que Reste-t-il de Nos Amours (tradução)

Patrick Bruel

Entre-Deux


O que resta dos nossos Amores


Esta noite o vento que golpeia a porta

Me fala dos amores mortos

Diante do fogo que se apaga

Esta noite é uma canção de outono

Dentro da casa que arrepia

E penso nos dias que se foram


O que resta dos nossos amores

O que resta destes belos dias

Uma fotografia, velha fotografia

De minha juventude

O que resta dos bilhetinhos de amor

Dos meses de Abril, dos encontros

Uma lembrança que me persegue

Sem cessar


Felicidade desvanecida, cabelos ao vento

Beijos roubados, sonhos mudados

O que resta de tudo isso

Diga-me

Uma pequena aldeia, um velho campanário

Uma paisagem assim bem escondida

E numa nuvem vejo o querido rosto

Do meu passado


As palavras, as ternas palavras

Que murmura

As carícias mais puras

Os juramentos no fundo do bosque

As flores que reencontra

Dentro de um livro

Cujo perfume embriaga-nos

Levantou vôo

Por que?


O que resta dos nossos amores

O que resta destes belos dias

Uma fotografia, velha fotografia

De minha juventude

O que resta dos bilhetinhos de amor

Dos meses de Abril, dos encontros

Uma lembrança que me persegue

Sem cessar


Felicidade desvanecida, cabelos ao vento

Beijos roubados, sonhos mudados

O que resta de tudo isso

Diga-me

Uma pequena aldeia, um velho campanário

Uma paisagem assim bem escondida

E numa nuvem vejo o querido rosto

Do meu passado

Que Reste-t-il de Nos Amours


Ce soir le vent qui frappe à la porte

Me parle des amours mortes

Devant le feu que s'éteint

Ce soir c'est uni chanson d'automne

Dans la maison qui frissonne

Et je pense aux jours lointains


Que reste-t-il de nos amours

Que reste-t-il de ces beaux jours

Une photo, vieille photo

De ma jeunesse

Que reste-t-il des billets doux

Des mois d'avril, des rendez-vous

Un souvenir qui me poursuit

Sans cesse


Bonheur fané, cheveux au vent

Baisers volés, rêves mouvants

Que reste-t-il de tout cela

Dites-le-moi

Un petit village, un vieux clocher

Un paysage si bien caché

Et dans un nuage le cher visage

De mon passé


Les mots, les mots tendres

Qu'on murmure

Les caresses les plus pures

Les serments au fond des bois

Les fleurs qu'on retrouve

Dans un livre

dont le parfum vous enivre

Se sont envolées

pourquoi?


Que reste-t-il de nos amours

Que reste-t-il de ces beaux jours

Une photo, vieille photo

De ma jeunesse

Que reste-t-il des billets doux

Des mois d'avril, des rendez-vous

Un souvenir qui me poursuit

Sans cesse


Bonheur fané, cheveux au vent

Baisers volés, rêves mouvants

Que reste-t-il de tout cela

Dites-le-moi

Un petit village, un vieux clocher

Un paysage si bien caché

Et dans un nuage le cher visage

De mon passé

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