Pardinho e Pardal
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O Expresso e O Boiadeiro

Pardinho e Pardal

Mourão Da Despedida


Se não manter os peões de muita raça
Lá no sertão galopando as invernadas
Os caminhões do expresso boiadeiro
Não tem serviço rodam vazios na estrada

Mas eu ainda sou peão de boiadeiro
Graças a Deus não perdi a profissão
E o meu laço de pegar mestiço arisco
Tá pendurado na garupa do burrão

Tenho também um bom cachorro campeiro
É ensinado amigo de estimação
E o meu cachorro muito tem me ajudado
A por o gado lá dentro do caminhão

Se não manter os peões de muita raça
Lá no sertão galopando as invernadas
Os caminhões do expresso boiadeiro
Não tem serviço rodam vazios na estrada

E o mestiço que ficou bem alongado
Tá escondido na quiçaça ou no guapé
O caminhão eu já sei que não vai lá
Se ele entrar pra sair não vai dar pé

Pois é preciso um peão bem traquejado
Firme no laço e também de muita fé
Trago o mestiço na chincha do burrão
Pro caminhão nem que for de marcha ré


Se não manter os peões de muita raça
Lá no sertão galopando as invernadas
Os caminhões do expresso boiadeiro
Não tem serviço rodam vazios na estrada

Eu agradeço o expresso boiadeiro
O motorista que vai firme no volante
Não vejo mais sofrimento de boiada
Não vejo mais sofrimento dos marchantes

Tem muita gente chorando de saudade
Daquele tempo que já vai muito distante
Eu vivo hoje no tempo que já se foi
Lido com boi e ainda toco berrante

Composição: Moacyr Dos Santos/Tião do Carro

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