Paraíso (novela)
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O Contador de Causo - Chico Teixeira

Paraíso (novela)

Paraíso: Nacional


Conta um causo de guerra
Um causo de terra
Coisas de pescador
Causos de crença e costume
Paixão e ciúme
Coisa de amor

Causo de tudo que é jeito
Ninguém põe defeito
Por medo ou por fé
De casa mal-assombrada
De assustar criançada
Assim que um bom causo é

E o contador de causo
É quem conta o causo do jeito que quer
Quem conta um causo melhor do que é

Diz que um dia o diabo
Tava distraído da vida
E veio um homem com uma garrafa
Cheia de iscas sortidas
Atraiu o diabo
E no fim do rabo
Dele lá, do diabo
Pôs um busca-pé
E desde o dia em que isso se deu
O diabo é seu escravo
Não renega nenhum pedido
Pinta, borda e faz alinhavo
Só não tem presteza mesmo é
Pra arrumar princesa
Assim como ele quer...

E o contador de causo
É quem conta o causo do jeito que quer
Quem conta um causo melhor do que é

Aí, diz que um dia sem que se visse
O diabo armou lá uma treta, né
Emprenhou uma mulher
Rapidinho assim , foi que nem cometa
E daí um tempo
Nasceu um menino que é a cara do pai
Virando meio mundo
Ele vai ao fundo
Quando entra, sai
Isso se deu lá em casa
O filho criou asa
E se pôs a voar

E o contador de causo
É quem conta o causo do jeito que quer
Quem conta um causo melhor do que é

E o contador de causo
É quem conta o causo do jeito que quer
Quem conta um causo melhor do que é

Composição: Marcelo Barbosa / Fábio Caetano

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