Palo Seco

Quem?

Palo Seco


Não vem
Nada além de uma fé
Lá no peito de alguém

Alguém
Que não parece importar-se
E só diz tudo bem

Se bem
Que ele só tenta
E, por mais que não vença
Insiste em zangar com outrem

É quem
Se olha no espelho
E não vê nada alem
De um vintém

Um trem
Fora do esboço
Um poço onde não cai ninguém

Só tem
A pelo e o osso
E, apesar de formoso
Lamenta por ser muito aquém

Já nem sei
Se a hora é de mudar
(De ferro e fogo pra consolar)
Quem haverá
De tentar me deter
(De fato, eu digo, pago pra ver)

À tua mercê
Eu sei que estou, então
(Embora eu saiba, juro que não)
E pago o pato
Por ser assim tão são

À tua mercê
Eu sei que estou, então
(Embora eu saiba, juro que não)
E pago o pato
Por ser assim tão são

Sigo tão frio
Arredio por saber
Que juro em vão

Composição: Luciano Lisboa

Letra enviada por Palo Seco

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