Palo Seco
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Falseada

Palo Seco


É, maquiada
Com a faca na mão
Matou no cais um varão
Que andava lá trás

Não se sabe
O que à levou a tal
Ou de qual dos dois é
O sangue que jorra (x2)

Gás que a facada exigiu
Não faltava mais
Depois de instantes em choque
Moveu-se atrás de esconder-se

Tal era a vala
Que andava entortada
No nada se escorava

Madalena vendo a cena, então
Gritava e esperneava

De onde tu veio
O que é que tu fez
Danada?

Sempre calada
Não respondia nada
Simplesmente andava

Já tão cansada
De andar sem parar
Catou uma pedra e sentou-se
Pensando em voltar

Tanta era a raiva
Que nada espantava
Gritava enfurecida

A menina não devia nada
Tinha se defendido

Só de pensar
É de arrepiar
Coitada

Aquele homem
Vindo de pressa
Armado

O que ela fez
Foi reagir
Com medo

Viu uma faca
E fez o que tinha
A fazer

Matou o canalha (x6)

Composição: Luciano Lisboa

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