No começo eu naum sabia porque a sua presença me enchia de apreençsão

Embora eu tenha sentido mais saudades de você do que da vida em si

Eu congelei

É como se você tivesse se perdido e agora fica feliz ao ver meu rosto

Mas quando você se senta ao meu lado, minha confusão se torna aflição

Não sei como lhe dizer que você está morta

(Eu acordo suando)

Eles dizem que você está melhor onde está agora

Bom, eu não ligo

Eles dizem que a sua dor foi embora

Bom, você a deixou aqui

Você vê, eu preciso ser forte

Preciso ser corajoso

Preciso por minha fé em algo

Como posso continuar vivendo

Sem a esperança de que nos encontraresmos novamente?

uma cena em branco e cinza:

Sob o peso do ícone que velhos pensamentos repousam

Sob a cruz tão parada e pálida

As flores afastam o perfume fétido da morte

e alguém tenta cantar

mas o pássaro da música perdeu suas asas

agora seu piar abre a cicatriz de um peito onde as lagrimas são derramadas

e onde a perda começa

a vida parece ser muito pequena quando a morte usa suas ferramentas

eu preciso de algo para culpar por essa dor

Uma cena em âmbar -

e você já teve um sonho

onde alguem que você ama se vai

e você acorda chorando para um mundo

de onde ela há muito tempo partiu

mas você sente a dor

tão próxima

como se ela tivesse morrido hoje

mas eu preciso ser forte

eu preciso ser corajoso

preciso por fé em algo

como eu poderia viver sem a esperança de que nos encontremos novamente algum dia??

terra à terra, pó ao pó

um verso que conhecemos bem demais

como uma rima de bercário

somente ao contrário

pois todos somos insignificantes como latinhas

e enquanto as alinhamos com lágrimas

durante os anos

elas inevitavelmente enferrujam

a vida parece ser muito pequena quando a morte usa suas ferramentas

eu preciso de algo para culpar por essa dor

eu tento, eu falho, eu caio, como qualquer um que você conheça

eu quebro, eu sangro como qualquer um que você conheça

Uma cena de sangue sobre o branco:

onde o linho mudou somente por esta noite

e de alguma forma nós chutamos pra longe da vista

esta sala fantasmagórica de saída

na qual ela entra pelo brilho da luz da vela

e em seu seio

uma tempestade no deserto está se formando

uma velha sede que nunca pode ser saciada ou morta

Meu amor