Otavio Augusto e Gabriel

Chuva na Serra

Otavio Augusto e Gabriel


Chuva que cai na serra e molha a terra do meu sertão
Chuva que cai na terra e vai em busca do ribeirão

Meu jardim já sem vida
Esperando você
O meu poço está secando
Esperando chover
A roça,meu pão sagrado
Esturricado como se vê
A fome vai ser um vício
Se nesse início de mês não chover

Chuva que cai na serra e molha a terra do meu sertão
Chuva que cai na terra e vai em busca do ribeirão

Meu cavalo emagrecendo
Sem ter o que comer
O meu gado está morrendo
Não consigo vender
Meu sertão está tão triste
Tudo consiste em desaparecer
A fome vai ser um vício
Se nesse início de mês não chover

Chuva que cai na serra e molha a terra do meu sertão
Chuva que cai na terra e vai em busca do ribeirão

Está no livro dos livros
Para quem quiser ler
Que estamos no fim dos tempos
Não adianta correr
O calor está subindo
E as águas vão indo ao desaparecer
A fome já é um vício
E é início para quem não crê

Chuva que cai na serra e molha a terra do meu sertão
Chuva que cai na terra e vai em busca do ribeirão

Composição: Robertinho do Acordeon / Itapuã

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