Os Últimos Elefantes de Marte

Sóbrio

Os Últimos Elefantes de Marte


Tudo está sem graça, tudo está sem cor
Todos fazem sentido, nada mais tem valor
O céu não é mais de graça. as flores só mostram dor
Os prédios já fazem sombra, a noite já terminou

Se me oferecessem um desejo, eu "pedia"
Pra não ver o sol encaretando meu dia

E não acordar sóbrio de novo, de espírito e mente
Sóbrio de tudo mais, sóbrio de tudo mais
Não ter que acabar naquele velho sufoco, que vida demente
Sóbrio de tudo mais, sóbrio de tudo mais

Mas se eu nem sei quem sou, ou que me da paz
Meus vícios que simbolizam o estrago que o dia faz
Um sonho que acaba cedo, num mundo sem direção
Tentar enfrentar seus medos, sem ter nenhuma razão

Se me oferecessem um cortejo, eu negava
Pra não parecer que eu quero a vida pacata

E não acordar sóbrio de novo, de espírito e mente
Sóbrio de tudo mais, sóbrio de tudo mais
Não ter que acabar naquele velho sufoco, vida deprimente
Sóbrio de tudo mais, sóbrio de tudo mais

Se me oferecessem um bom preço, eu pagava
Pra não me juntar aos que tem hora marcada

Composição: Erick Lorena/ Gabriel Amaral

Letra enviada por Erick Lorena J Messias

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Os Últimos Elefantes de Marte no Vagalume.FM
ESTAÇÕES