Os Mirins
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Recuerdos do Mouro Negro

Os Mirins


De acordo com meu sistema Sem gritaria ou fuzarca
encilhei o mouro negro que ganhei batendo carta
foi o cavalo mais lindo que carregou minha marca
parecia um monumento no seu vulto bem talhado
pelo de brazino escuro puxando pro azulado
anquias de apara mulatas nas janelas dos sobrados

Upa-upa dĂȘ-lhe pata que eu nasci sobre os pelegos (estrebilho)
E morro levando junto recuerdos do mouro negro

Quem Ă© domador conhece o que Ă© flor e o que Ă© veneno
Não é crime nem ofença se o bicho não der dos bueno
Mas esse flete eu exigo mal pisoteava o sereno
Num retosso em cancha rasa foi meu pingo mais lovado
E desconheço outro igual pra cruzar um rio a nado
Sempre com o mesmo balanço em chão parelho ou quebrado

Nos rincÔes continentinos na querencia guarani
Campeando paixÔes perdidas endejamos por aí
Era estampa do centauro dos meus tempos de gurĂ­
Como disse o Juca Ruivo, Ă­ndio campeĂŁo num poema
Quando eu volver pra minha terra que eu deixei sem dar um buenas
Quero voltiar meu cavalo sĂł retumbando as achilenas

Composição: Léo Ribeiro de Souza / Francisco Castilhos

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