Oriente
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A dama e o vagabundo

Oriente


Ele chegou da pista, viu a cama e foi cochilar
Ela acordou, abriu a janela, e viu o sol nascendo no mar
Ele abriu a geladeira, de novo pão com mortadela
Ela comeu croissant, com ovomaltine e nutella

Ela fazendo dieta
Ele larica no posto
Ele nas roda de freestyle
Ela na novela das oito
Ele catando a roupa do cesto pra poder sair
Ela no Victoria's Secret morango com chantily

Ela era da Absolut
Ele era da cachaça
Ela era geração saúde
E ele geração fumaça
Ele se arruma em um minuto
E ela horas no espelho
Ele com os olhos avermelhados
Ela com as unhas de vermelho

Ela no carro da amiga
Ele dentro do buzão
Ela indo pro circo
E ele pra fundição
Ele bebendo cerveja parado em frente ao podrão
Ela passa com um copo de gelo e de Redbull na mão

Ele se apresentou
Ela sorriu
Ele chego juntinho no ouvido
Ela caiu
Ele ratinho de desenrolo
Ela beleza indescritível
E começa a história
De um amor impossível

Ela quer conhecer a vida, e ele conhecer o mundo
A dama e o vagabundo
Ela presa no condomínio, e ele solto pelo mundo
A dama e o vagabundo
Ela co'a agenda apertada, ele vivendo cada segundo
A dama e o vagabundo
Afinal, todas as dama se amarra num vagabundo

"Circo ou fundição? Pra onde vamos agora? " (ela)
Lugar nenhum, tá tranquilo, vamo fica aqui fora
Agora que tô contigo, a parada é a seguinte
Tem um depósito aqui perto, que a cerva é um e vinte

E passaram em frente a uma festa e decidiram ir pra lá
Tinha showzin do oriente e era 10 conto pra entrar
Ele meteu a mão no bolso pros seus trocados contar
Ela falou "não precisa deixa que eu vou pagar"

Curtiram uma noite punk, logo se identificaram
Chegaram agarradinhos e assim juntos ficaram
Ela arrepio na nuca, ele com as costas arranhadas
Voltaram juntos pra Nikit vendo o sol nascer na barca

Chegaram no terminal, a noite ia acabar
Era difícil despedir, mais ela deu o celular
No dia seguinte, ele acorda com uma vontade de ligar
Ela recebe a chamada, da claro é claro a cobrar

Marcaram uma praiana, ele foi de camelo
Ela levou barraca, canga, e cremin pro cabelo
Ele chego tranquilão, sem fazer nem um esforço
Fora a bermuda e a lupa, só tinha um conto no bolso

Se curtiram mais do que antes, foi tipo um dia perfeito
Ela deitou pra pegar sol, e ele foi cair de peito
O mar tava grande, e ela queria mergulhar
Ele esticou a mão pra ela pra ajudar ela a entrar

Ela só pensando nele, fantasiando as novela
Ele na altinha tonteando por que só pensava nela
Combinaram de almoçar, ele falou padaria
Ela falou que não ia, que um restaurante servia

Aí ela apresentou ele ao famoso Outback
Pagou o almoço todo, com o seu talão de cheques
Ele penso em italiano, e em suquin de caju
Ela na coca infinita, e costelinha com barbecue

Ele chegando em casa celular toca é quem?
Ela ligando pra ver se ele tinha chegado bem
Ela lidava com fatos, ele lidava com a sorte
E o amor impossível só foi ficando mais forte

Ela quer conhecer a vida, e ele conhecer o mundo
A dama e o vagabundo
Ela presa no condomínio, e ele solto pelo mundo
A dama e o vagabundo
Ela com a agenda apertada, ele vivendo cada segundo
A dama e o vagabundo
Afinal, toda a dama se amarra num vagabundo

Todo dia ele buscava ela na frente do cursinho
E sempre bolava quando ela tava usando shortinho
Iam pra cachanga dele, vazia durante o dia
A censura não permite falar o que acontecia

Depois ele fuma um cigarro e ela da um abraço
Ele sem acredita que ela ainda era ca
Ah, o vagabundo foi laçado
Quem diria ele realmente tava apaixonado

Aí um dia ela liga, e ele pergunta: qual vai?
Ela marca num restaurante pra apresentar pro pai
Ele boto um cinto, e uma blusa social
Chego lá com ela sorrindo, e o sogro com cara de mau

Começou a perguntar o que da vida ele queria
Ele queria a vida inteira e o sogro não entendia
Perguntou de faculdade e o que é que ele fazia
Respondeu sou mc e o sogro olhou com ironia

Saiu de lá sabendo que não tinha sido boa impressão
Depois disso começa a novela e toda a bolação
O pai dela veio cheio de caô e de proibição
E pra vê-la depois disso todo dia era uma missão

E até hoje as vezes na madruga no quarto dela
Ouve-se um barulho de pedrinha na janela
Quando ela abre olha pra baixo, dá um sorriso profundo
Adivinha, visita pra dama, o vagabundo

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