Aquele dia resolvi não colar, nem colei;
Meditei fiquei mofado até a poeira baixar resguardei;
No meu canto, firmão, vai na fé meu irmão;
Me perguntaram se eu iria parar, disse não,
Jamais vou mentir, quero mais muito mais,
mas bem hoje rapaz, tô em paz, por aqui;
Aventuras vivi, de viaturas corri,o irmão com duas na cintura sorri;
Mas você tem que colar Tru, estrambola na sul, vai
perder Tru, vai poder;
Outro parceiro deu a letra e tentou me convencer;
Algo dizia pra eu fica e eu tinha que obedecer;
Algo dizia pra eu ficar, algo dizia;
Me pus a pensar, levei considerar tudo aquilo que eu
sentia;
Tipo eu já previa, que naquela noite algo de ruim
viria.

Não sei se devo ouvir meu coração, refleti na
questão,
Uma voz vem na mente dizendo assim:
Vai na fé irmão nunca se esqueça...
Isso soava como premonição, um conselho de irmão,
E essa voz continua dizendo pra mim:
Devagar irmão, nunca se esqueça...

Um truta vem e diz que é tarde demais,
Que eu já tô nessa até o fim, num posso dá pra traz,
eles precisam de mim,
Falou um monte pra entrar na minha mente,
Veio argumentando de uma forma persistente.
Vamos pro arrebento meu truta, Compromisso marcado,
deixa disso aliado,
Para um pouco e me escuta,
Quando a sorte é lançada
É a morte ou nada, somos sucesso pelas quebradas
Sei bem, não engano ninguém,
Mas amigo hoje num vou nessa missão,
Sem contradição, sei da condição, bem premonição;
Vem então, num vou ir além;
Então tranquilo, já vi que você já decidiu,
A empreitada vai ser boa, você desistiu;
E assim dos meus parceiros eu me despedia,
Algo ruim viria nessa noite fria.

Não sei se devo ouvir meu coração, refleti na
questão,
Uma voz vem na mente dizendo assim:
Vai na fé irmão nunca se esqueça...
Isso soava como premonição, um conselho de irmão,
E essa voz continua dizendo pra mim:
Devagar irmão, nunca se esqueça...