Odisseia Das Flores

Nossa Jornada

Odisseia Das Flores


Credor do preço devedor do objeto, vendedor
Credor do objeto devedor do preço, comprador
Amigo traiçoeiro é dinheiro no bolso meu senhor
Amigo interesseiro quer o seu dinheiro sim senhor

A sifra da safra de boas rimas é o amor
A marca da sidra não altera o seu sabor
A sifra da farsa é o beijo do traidor
A sina da seara depende do que plantou

A taça que hoje brinda é porque é merecedor
Adaga da rainha é minha me apresento jô
Indago a chaga da hipocrisia e vim expor
A saga da magia muita paz e respeitoo

Zaga que dribla o que lhe causa dissabor
Dribla manada desgarrada do desamor
Pirraça procria de encontro com o ditador
Hegemonia cassada, tô cansada do repressor

Abelha que trabalha tira o néctar da flor
Natureza maltratada pelas mãos do pecador
Uma árvore que é plantada quando cortada sente dor
Na geada madrugada muitos estão sem cobertor

Periferia ou quebrada união de várias cor
Caça a cachaça decretada com humor
Propaganda empurrada que tv que não passou
Mídia descarada sistema manipulador

A imagem não é nada se a palavra não constou
No decorrer da caminha já vi vários impostor
Quantas faces mentiras perdem o valor
Falsidade estampada no semblante do feitor

Hoje abençoada agradeço ao senhor
Humildade é a estrada que nos leva até o primor
Muita calma ao subir a escada pular o degrau é tentador
Cena rápida a vida passa aquele momento não pode repor


Bala que cala que estala que encurrala
Tira a mordaça, extravasa, placa mais uma caçapa
Sou eu na minha jornada, vassaladora aqui nata
Zarpa, brasa, parla, não dá para paraa

Composição: JÔ MALOUPAS / CHAI ODISSEIANA

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