Odisseia Das Flores

Brás

Odisseia Das Flores


Brás onde o cinza predomina
Nos muros nos trajes dos bicos sujos
Urubu quando passa não faz barulho assalto no viaduto
Cuidado aí maluco centro, crako, na febre é um pulo
Zumbis pedras no caminho
Roda, asfalto, atrito

Quando me vê, passei e passo rápido
Aprendi andar sozinha no escuro
Andarilhos alucinados já não me assustam
Todos loucos, soltos pelo mundo
Pela sua resistência é que luto
Pela sua resistência é que luto
Albergues superlotados
Várias pragas vários diabos
Pede-se não chegar atrasado

Dia bom iguarias para todo ramo de comercialização
Função boa conexão
Piratininga escoltado menor cidadão
Febem são os filhos da ilusão
Fórum, mulheres, mães quando a libertação?
Pai, meu filho coloco em suas mãos
Amigos se foram perdidos, criamos asas e o perigo

Do ponto mais alto edifício são vito, a quebrada
A cidade eu avisto
27 Andares de corredores, mortes e maldades
Labirinto de portas e escadas
Quantas crianças caíram das sacadas
Já se foram todas famílias
Treme-treme ficaram pixos, sombras e ruínas
E a lembrança da primeira brisa
Daquele apartamento invadido deixamos só as cinzas

Andar no bras já não é como antigamente
Na transição era grafite, ideia, skate
Só as lembranças tempos que não voltam mais
Nossa quebrada abandonada deixou pra trás
Amigos primeiras loucuras conscientes
? johnnys? drinks, gargalhada naturalmente
Só as lembrnças tempos que não voltam mais
Nossa quebrada abandonada deixou pra trás

Composição: Manchinha e Jô Maloupas

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