O Pavio da Verdade
Pouco importa que me chame
De cruel e até de infame
Ou seja lĂĄ do que for
Ă despeito, eu compreendo
O pior Ă© andar dizendo
Que jĂĄ foi o meu amor
Gente assim da sua espécie
O desprezo Ă© que merece
Como vocĂȘ mereceu
NĂŁo me lance em desafio
VocĂȘ sabe que o pavio
Da verdade tenho eu
Do contrĂĄrio qualquer dia
A sua biografia
Vai sair com nitidez
Porque nĂŁo Ă© com lirismo
Que se desfaz o cinismo
De quem sabe o mal que fez
Veja lĂĄ se nĂŁo me obriga
A desfazer tanta intriga
E provar por A mais B
Num puro e simples exame
Quem jĂĄ fez papel de infame
Se fui eu ou foi vocĂȘ
Gente assim da sua espécie
O desprezo Ă© que merece
Como vocĂȘ mereceu
NĂŁo me lance em desafio
VocĂȘ sabe que o pavio
Da verdade tenho eu
Do contrĂĄrio qualquer dia
A sua biografia
Vai sair com nitidez
Porque nĂŁo Ă© com lirismo
Que se desfaz o cinismo
De quem sabe o mal que fez
Veja lĂĄ se nĂŁo me obriga
A desfazer tanta intriga
E provar por A mais B
Num puro e simples exame
Quem jĂĄ fez papel de infame
Se fui eu ou foi vocĂȘ
Composição: Americo Seixas / Ataulfo AlvesOuça estaçÔes relacionadas a Noite Ilustrada no Vagalume.FM