Nilsinho e Tanaka
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Zico e Rosinha

Nilsinho e Tanaka


Zico da trova e suas rimas
Velha ou nova manda de prima
As melodias vem da cachola
Das pinicadas em sua viola

Sempre tocando só alegria
Quem seu sorriso não conhecia
Hoje estranho triste ruído
Sorto viola peito moído

Num belo dia aconteceu
Moça rosinha ele conheceu
Moça apanhada se encantou
Zico da trova se apaixonou

Moça Rosinha sabia bem
Que aquele moço tinha um harém
Mas sem pensar o prometeu
Meu coração é todinho seu

Brilho nos olhos é todo dia
Nem se cabia tanta alegria
Mas bem que dizem a felicidade
É tiro curto sobra saudade

A vida ensina também caleja
Gente a gibeira bardeia inveja
E o violeiro não soube nada
Moça rosinha foi cobiçada

Um dia disseram seu Zico da trova
Tá sendo enganado tire sua prova
Moço ricaço que tudo tem
Tá tendo Rosinha te logra também

Seu Zico da trova enlouquecido
Ficou a espreita orgulho ferido
Quem muito procura sempre encontrou
Zico da trova se desencantou

Seus olhos que viram sangue ferveu
A sua Rosinha um bilhete deu
Escondido de tudo pro moço rico
Bem escondido menos de Zico Zico

Em silencio puxou da peixeira
E o ricaço saiu na carreira
Moça Rosinha empalideceu
Com afinco no peito Rosinha morreu

Seu Zico da trova matou sua Rosinha
Num triste domingo de tardezinha
No chão jogado ele encontrou
Mardito bilhete que ele pegou

Naquele papel estava a sentença
Da moça Rosinha e sua inocência
Escrito miúdo pra Zico o fim
Com poucas palavras dizia assim

Senhor ricaço me deixe em paz
O seu cortejo não quero jamais
Eu já sou rica tenho meu bem
Só amo o Zico e mais ninguém

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