Crédito fotos: Aidan Zamiri para a Rolling Stone

Já em processo de divulgação de seu novo álbum, Billie Eilish deu uma entrevista sem filtros para a Rolling Stone. Não por acaso, ela usou a sigla "TMI" de ("Too Much Information" ou "informação demais") ao tocar em um assunto não muito comum em conversas com estrelas da música: a masturbação.

Billie se mostrou uma defensora da prática, dizendo que ela a deixou mais confiante. A cantora ainda disse que a masturbação pode ajudar as pessoas a se sentirem mais confortáveis com o seu corpo, inclusive aquelas "com problemas corporais extremos e dismorfia".

"Sei que estou falando mais do que devia, mas o prazer próprio toma uma parte muito grande da minha vida, e é de uma ajuda enorme para mim…". Ela segue: "O ato de me masturbar faz com que eu tenha uma conexão crua comigo e com meu corpo e me fez ter um amor por ele que eu jamais tive."

Billie Eilish
Billie Eilish (Foto: Aidan Zamiri)
Em outra parte da conversa, que rendeu uma matéria de capa ( já pode ser lida no site da revista), Eilish tocou em outro assunto delicado, sua recém-descoberta bissexualidade.

O assunto veio à tona durante uma conversa sobre uma de suas novas músicas. Em "Lunch" ("Almoço"), a artista se mostra tão excitada por uma garota que compara a ideia de transar com ela à de fazer uma refeição.

A cantora fala que escreveu um pedaço da música antes de ter feito qualquer coisa com outra garota e outra parte depois. "Essa canção foi na verdade uma parte do que me ajudou a ser quem eu me tornei agora."

Billie foi ainda mais direta na conclusão do raciocínio: "Eu fui apaixonada por garotas a minha vida inteira, mas eu não entendia isso - até que, ano passado, eu percebi que queria a minha cara no meio de uma vagina!"