Crédito foto: www.facebook.com/rpmoficial

O tecladista Luiz Schiavon, membro fundador do RPM, morreu aos 64 anos. Segundo comunicado emitido pela família do músico, o paulistano enfrentava uma doença autoimune desde 2019 e não resistiu. Schiavon seguia na banda ao lado do guitarrista Fernando Deluqui e de mais dois membros: Dioy Pallone e Kiko Zara. Essa formação lançou há poucos dias o single, "Promessas".

Luiz é o segundo integrante da formação clássica do quarteto a morrer. O baterista Paulo Pagni faleceu em 2019. Com o baixista e vocalista Paulo Ricardo à frente, o RPM foi uma das bandas de maior sucesso do Brasil, graças a hits como "Olhar 43", "Rádio Pirata" e "Louras Geladas", todas compostas pela dupla Paulo Ricardo/Luiz Schiavon.
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Eles despontaram com o álbum "Revoluções Por Minuto", de 1985, que se tornou muito popular, e atingiram o superestrelato no ano seguinte com "Rádio Pirata Ao Vivo", um dos LPs mais vendidos da história de nossa indústria fonográfica. Antes de se separarem, eles ainda gravaram o disco "Quatro Coiotes", em 1988.

Com o fim da banda, o tecladista seguiu na música, e se encontrou profissionalmente longe do pop/rock, compondo trilhas para novelas da Globo e também como líder da banda do "Domingão do Faustão".
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O RPM se reuniu em 2001 para uma turnê bem sucedida acompanhada de um disco ao vivo, mas novamente se separa. Um novo encontro aconteceu na década seguinte e um trabalho de estúdio, "Elektra", se materializou em 2011. O seu sucessor, com produção de Lucas da Fresno, nunca foi lançado. Paulo Ricardo deixou a banda definitivamente em 2017. Desde então, o grupo seguiu com outros músicos.

As cerimônias de velório e enterro de Luiz Schaivon serão reservada apenas a familiares e amigos do músico.