Seguindo os passos de Bob Dylan, Neil Young e outros gigantes da música, Bruce Springsteen vendeu o seu catálogo de canções para a Sony Music, a mesma companhia que já detém todos os seus fonogramas - desde 1973, ele nunca mudou de gravadora, ainda que a empresa tenha mudado de nome e donos nesse tempo.

O valor estimado, segundo apurou a Billboard, pode ultrapassar os U$ 500 milhões, ou incríveis R$ 2.840 bilhões. Até aqui, os U$ 300 milhões que, no ano passado, a Universal pagou pelo material de Dylan, havia sido a mais vultuosa. Nem Bruce e nem a Sony se manifestaram oficialmente sobre o assunto.

A promessa de grandes lucros a serem gerados no futuro por canções de astros do rock e pop levaram a uma grande movimentação neste mercado com empresas diversas, como a Hipgnosis, entrando agressivamente no jogo e despejando milhões e milhões de dólares em artistas com um grande catálogo. O mercado aposto que há muito dinheiro a ser ganho com os serviços de streaming, mas não só - o licenciamento de canções para filmes e, dependendo do caso, campanhas publicitárias, por exemplo.

A Sony acabou perdendo o controle dos direitos de Dylan, ainda que siga dona dos fonogramas do cantor, e, talvez por isso, tenha agido rapidamente para assegurar as canções de Springsteen e e também as de Paul Simon, que foi contratado da antiga CBS, nos anos 60 como parte da dupla Simon and Garfunkel e, como artista solo, até 1975. O autor de "The Sound Of Silence", fechou negócio por estimados US$ 250 milhões.

Em sua carreira, Bruce Springsteen lançou 20 álbuns de estúdio, além de compilações, boxsets e trabalhos ao vivo. Estima-se que ele tenha vendido mais de 130 milhões de álbuns no mundo em sua longa carreira.