Quando a igualdade não havia A Revolta foi a via Contra a força da opressão Uma voz se ergueu outras mais então Movimento que surgia...
Salve o povo da Bahia! Sei que a rebeldia que trago no peito Tenho direito de eternizar O canto libertário que se espalha pelo ar Lutar, acreditar, sonhar... ser mais Brasil
Criar a pátria amada mãe gentil Há nos Búzios a mensagem de cada irmão No Quilombo novos ares libertação Em Canudos Conselheiro, e a sua fé Cabanagem no Pará, na Nenê samba no pé Vai o baticum do Olodum no pelourinho Um só coração, um só caminho Canto à igualdade, levo à união Venço toda a discriminação
Sonhei que a terra é do agricultor Cidadão encontrou o abrigo do lar Eu vi a força unificando a luta sindical Mulheres defendendo um ideal De volta ao seu lugar a Zona Leste incendeia O Anhembi vai levantar A minha Vila tem sangue na veia Chegou, chegou no templo do samba O gueto da gente, a mais querida No coração Matildense Nenê é minha Águia, minha vida...
Composição: Cláudio Russo, J. Veloso, Marquinhos, Ney do Cavaco, Medina