Moreno e Moreninho
Página inicial > M > Moreno e Moreninho > A Marca do Couro

A Marca do Couro

Moreno e Moreninho


Alembro e tenho saudade
Do tempo de boiadeiro
Zé Venâncio era o culatra
E João Messias era o ponteiro

Na fazenda dos Pedroso
Me ajustei com o fazendeiro
Era pra fazê transporte
De dois mil boi pantaneiro

Dia onze de agosto
Reuniu a peãozada
No terreiro da fazenda
Dei saída na boiada

O patrão veio me avisá
No meio dessa boiada
Vai um mestiço araçá
Que é ligeiro na emboscada

Na saída da boiada
O sacrifício começou
Veio a toque de berrante
Os ares pra mim mudou

Vai dois mil boi pantaneiro
Na estrada encordoou
Baiano tocou o berrante
Que meu corpo arrepiou

Nós viajemo três dia
O sacrifício redobrou
Na contage da porteira
Um pantaneiro apartou

Pra vim buscar esse boi
Nenhum dos peão topou
Zé Garcia respondeu
Pois agora eu quem vou

Nós viajemo oito dia
Sempre naquilo pensando
Não vi mais o Zé Garcia
Nem o tár de boi Fandango

Ressorvi vortá pra trás
No meu cavalo ruano
Achei o boi furioso
Numa restinga bufando

Joguei o laço no boi
Pras duas guampa eu lacei
O bicho virou um leão
O laço partiu no meio

Puxei o meu para-belo
Com duas bala eu matei
Tirei a marca do couro
Pro Zé Garcia entreguei

Composição: Baiano, Moreno

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Moreno e Moreninho no Vagalume.FM

Mais tocadas de Moreno e Moreninho

ESTAÇÕES
ARTISTAS RELACIONADOS