Mônica Salmaso
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Vinte E Oito

Mônica Salmaso


Como a madeira bruta
Se transforma em instrumento
E volta a ser madeira
Sob um céu tão cinzento

Como a criança permanece
Onde tudo é impermanente
Sendo a ravina sobre o céu
Sendo apenas um recipiente

Como ser claro no escuro
E ainda acender no ambiente
Sem reservar a cadeira
Na eternidade da sua mente

Como será a extremidade
Inexistente, sem estar presente
O corte sem faca, a vaca sem brejo
A orquestra sem regente

Composição: Carlos Careqa

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