Medéia
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Loira Fatal

Medéia


Banqueiro!
Ela pensa que sou um banqueiro,
Que estou nadando em dinheiro
Acha que sou dono do mundo,
Que meu bolso é saco sem fundos
Não tem pena, não tem dó desse vaqueiro.
Sou peão de boiadeiro, vou pra lida, faço mote,
Corro atrás de boi, garrote,
O meu laço é apertado...
Na caatinga ou a nado,
Do garrote não me escapa:
Pode espernear, minha presa minha amada!
Mas nessa, estou do outro lado,
Sou a presa, fui garroteado,
Sem dó nem piedade, estou enfeitiçado.
Ela linda, loira e linda!
Gosta de andar no salto,
Cabelos ao vento, traços finos, elegante,
Mas seu jeito arrogante, me deixou arrebatado...
Já diria a peonada, conhecendo a marvada: O diabo veste saias!
Que diaba, tão malvada!
Me boleia, me dá a volta,
Se vacilo e não disfarço,
Me perco no rodeio desse bicho tão matreiro,
Que num instante me bandeia...
Vacilei, estou no laço,
Braços e pernas amarrados: 8 segundos de bobeira!
Dominado, enfeitiçado...
Banqueiro...
Ela só pensa em dinheiro!
Mas no fundo não me faço de rogado,
Deixo ela pensar que está
Tudo dominado!

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