Que louco em um sonho Mano Brown A gente na mesma cena Seu celular de pau Ae tentamos configurar O que é normal No começo sem novidade Só o rolê Depois levando um ideia Maior proceder O mano maior simples Sapatinho e pá Pra levar o celular tivemos Que estacionar De São Paulo a Rio Grande Chegamos em Mauá Até lugar no trecho hoje Precisamos estacionar Falei que tinha pelo mano O maior respeito E que ouço Racionais Já faz um tempo No começo ouvi pouco Não ouvi direito Depois ouvi melhor Tive orgulho de ser Preto Tive orgulho de ser Preto
Falei do lance de celebridade Ele disse que passava Com facilidade Pois prezava o respeito Não a falsidade E sua maior paixão De coração Era ver o povão Enfrentando a situação Sendo nobre em toda Missão Assim ele se sentia Um cidadão É isso ai mano Brown Se a 10 anos me falassem Que o rap estaria na Tv E me contassem Ia achar que era mentira Que era fita Hoje o rap na mídia cuja Na cuja mídia Só pergunto onde Isso vai nos levar O Brown disse pra gente Não se preocupar O Zé Povinho e os de fé Estão em todo lugar Pois o que que há Não podemos vacilar Temos que vigiar O lance do telefone Era o cartão de memória Resolvemos então Resolvemos a história O carro parado na rua Da Glória Mais ainda o cachorro Latindo ficou na Memória Foi ficando tarde Passava das sete Fomos pra vila Lá comemos um Espaguete Quem preparou pra Gente foi a Beth De fundo musical Um cartão Pois não é mais Fita cassete Mais antes de ir Embora O mano Brown Olhou pra todo mundo E disse: Fé em Deus que Ele é justo Levante a cabeça