Matielli Drunk
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Solto, Por Aí

Matielli Drunk


Eu ando solto, por aí sem falar muito
Observo mais, aprendo tudo com um intuito
Aprendi a voar, antes mesmo de sair do ninho
E vou solto por aí, sempre sozinho

Crio métodos infalíveis pra levar uma vida inconsequente
Embora vários tentem, ninguém me entende
Sou um código binário que vaga solto pela rede
Então pode sair do jogo, que hoje o mar não tá pra peixe
Não preciso falar merda pra ganhar ibope
Não vou ser o que não sou só pra fazer meu hip-hop
A insanidade me convence que os sãs são insanos
Cutuco a onça com vara curta sem se preocupar com danos

Às vezes problemas viram bolas de neve
Elas crescem decorrente dos fatos que acontecem
Eles distorcem o que digo, eu distorço o que vejo
Pra não me assustar tanto e não ter tantos pesadelos
Confio em mim, meu ego é gigante
Não caio em tentação, enfrento demônios a todo instante
Sou Kurt Cobain caçando meu nirvana
O desequilíbrio espiritual me jogou em um coma

Crio opções pra ataques verbais
Preparem-se os críticos pra sons sobrenaturais
A tensão me salva, porque me leva a perfeição
E meu trabalho sai monstruoso, quando feito sob pressão
Às vezes peço o amor, com ódio pra dar
Não que eu seja mal, mas é que ser bom sempre não da
Eu sou humano, os erros caminham comigo
Peço paz, mas não fujo de conflitos

Eu ando solto, por aí sem falar muito
Observo mais, aprendo tudo com um intuito
Aprendi a voar, antes mesmo de sair do ninho
E vou solto por aí, sempre sozinho

A educação que eu tinha, mandei ir se foder
Sem tempo pra bons modos que a sociedade me fez esquecer
Então deixa dizer o que for pra dizer
E se tenho uma ideologia, por ela posso morrer
As pessoas pedem que respeitem suas opiniões
Mas não respeitam as alheias e criam situações
Divergências entre ideias nos levam a um caos
Respeite quem te respeita, seu desrespeito pode ser fatal

Não dou prioridade a agradar os outros
Tenho personalidade própria por isso sou tão escroto
Sou vítima de ser autentico e causar ira
Crentes geralmente debatem comigo e enlouquecem
Minhas informações se enriquecem
Os lucros somem com as esbórnias que acontecem
Cansei do cinismo do falso moralismo alheio
Chega uma hora que mentir pra você mesmo gera efeitos

O combate da vida me feriu, mas não acabou
A dor que isso causou ainda não me matou
Enquanto sinto o peso do mundo em minhas costas
Que não pesa mais que uma lágrima, não me derrota
Meu escudo é a frieza que habita meu peito vazio
E me faz sentir calor até nas noites de frio
tô sempre pronto pro que der e vier, até sorrir
Preparado pro mundo, por isso simplesmente ando

Eu ando solto, por aí sem falar muito
Observo mais, aprendo tudo com um intuito
Aprendi a voar, antes mesmo de sair do ninho
E vou solto por aí, sempre sozinho

Composição: Júnior Matielli

Letra enviada por Júnior Matielli

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