Matielli Drunk
Página inicial > M > Matielli Drunk > Poesia das Ruas

Poesia das Ruas

Matielli Drunk


Acelerado, ninguém me acompanha
Numero um do pódio, o ódio me ronda
Olhos do diabo ao meu lado, situação estranha
Pés na estrada com doce sabor de mary juana
Cai pra lá zica, minha vida é eterna
Pra ganhar conceito na terra vi piranha abrir as perna
Vi amigo virar inimigo e tudo por dinheiro
Consegui sobreviver a lobo em pele de cordeiro

Vi revolucionários abandonarem sua luta
Eu vi tudo de perto mas não me perdi na disputa
Olhos de tigre, sangue nos olhos
Sistema babilônico não me derruba,
não me perco em afetos
Terra é quente, céu é pra quem tá quieto
Mil pecados praticados, sonhos agonizados no inferno
Meu sangue é quente, sangue das ruas
Aqui o barato é louco e com nós até o diabo recua

Um tanto enigmático, cheio de defeitos
Errante por natureza, o ser humano é imperfeito
Libertação foi dada, livre e arbítrio
Apesar de ser uma bênção, é mau usada pelo indivíduo
tô ligado no que rola, acende passa a bola
O mundo é visto de outro jeito por quem tá na roda
Se eu sou mau visto, nada disso mais importa
Babilônia tá em chamas mas nada disso me apavora

Inferno astral, vi dia de temporal
Rebuliço emocional, transtorno sentimental
Sem abaixar a cabeça, correria até o final
Poesia das ruas, liberto mesmo rodeado pelo mal

A massa é revelia, segregação nos distancia
Política é hipocrisia e nas ruas é correria
Meu flow te vicia, eu vivo na boemia
Mas a mente é aberta e a revolução HOJE se inicia!
Don Corleone do mic, pregador dos palco
tô sempre no "memo" pico, tomando tudo de assalto
Minhas ideias se propagam, eles caem do salto
Disseram que eu não tinha futuro e ouvem meu som alto

Minha ideologia não se perde por dinheiro e fama
Ideologia se constrói por principio de sair da lama
Cai um George Bush, sobe um Barack Obama
Eu dei a volta por cima e hoje cê sabe quem comanda
Abre-se um pleito, desculpa eu sou subversivo
Descontrolado, nunca controlado, tenho um principio ativo
Com a pérfida sensação que isso não é o fim
Porque tudo pode acabar e nada mudar pra mim

Com um gênio forte, espírito de líder
Enquanto mantenho o foco, deixo que me imitem
Que os falsos saiam e os verdadeiros fiquem
E as manchas do passado, deixe que o futuro as limpem
Sou cético, discordo dos que concordam
Nunca aprendi com a concordância dos idiotas
Com palavras pesadas, caretas não suportam
Sem "time" pra vacilação, vacilão a gente corta

Inferno astral, vi dia de temporal
Rebuliço emocional, transtorno sentimental
Sem abaixar a cabeça, correria até o final
Poesia das ruas, liberto mesmo rodiado pelo mal

Sou abolição pra pensamentos presos
Sem segredos, não os escondo por medos
Voando por aí, minha alma é indomável
Minha paixão por se sentir vivo é incontrolável
Tem dias que me acho um monstro
Sou especial, com garra pra vencer meus confrontos
Cansei de muito blá blá blá
Enquanto cês contam história,
tenho muita vida pra me aventurar

Sou uma incógnita de personalidade difícil
Dizem que é proibido, mas aperto e explodo um míssil
Meu vício, com certeza é meu oficio
Tipo "Amazing", ninguém segue meu ritmo
Menos teoria e mais prática, é o que quero
Criado na adrenalina, nóia ou fissura por ação
Na madrugada é necessário se manter esperto
Quero mais loucura, essa é minha obsessão

Eu sou do contra, sigo na contramão
O importante é que meu esforço não seja em vão
Eu falo a verdade, viver isso é bom
Até porque se não tiver, eu perdi a noção
Mas no fundo não importa o que dizem
Porcos falam, no fim, todos se contradizem
Tipo vendidos, que traíram ideais que diziam ter
E meu reino é tão longe quanto seus olhos podem ver

Inferno astral, vi dia de temporal
Rebuliço emocional, transtorno sentimental
Sem abaixar a cabeça, correria até o final
Poesia das ruas, liberto mesmo rodeado pelo mal

Composição: Júnior Matielli

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Matielli Drunk no Vagalume.FM

Mais tocadas de Matielli Drunk

ESTAÇÕES