Caminhando sobre pedras, chutei todas que deu Tive muitas decepções, muito sonho que morreu Amigo que se vendeu, inimigo que se mordeu Quando eu alcancei o que eu queria, eu vi que ele sofreu Solidão, insensatez, minha maluques Reviravolta total, minha vida mudou em questão de um mês Aqui se paga o que se fez E pra pagar na vida, eu sei que não é com minha lucidez
Já sorri, mas também já chorei Ontem eu não sabia, mas hoje eu já até sei Conversei desconversei, oportunidades agarrei Outras simplesmente vi passar e eu deixei pra lá Com o gosto da amargura que queima mais que cachaça Mais que minha inteligência e minha brasa Solenemente solene, meu rap sempre vem potente Porque minhas experiências de vida passo de forma diferente
Bastante descontraído, atraído pela vida Traído pela ingenuidade de amizades corrompidas Eu quero paz mas não fujo de uma briga A questão é que meu peito vive de emoções fortes que o abriga Eu sou a voz da rua, sou a voz dos largados Sou a voz do coração, do amante e do desgarrado Totalmente insensato, cê vê pelos meus atos Eu sou enigma, que muita gente pensa desvenda-lo
Amargurei, adocei, eu parei, depois voltei Eu vi a vida de um ângulo sem lei e adoeci, me estagnei Repuldio sentimentos bons e sentimentos ruins Eu sei que esse é o começo, tá longe de ser o fim
Continuo por aqui, como se fosse reticências Disseram que eu não sou o mesmo, perdi a essência Encontrei carência em alguns versos e os reescrevi Entenda esse poema como o novo livro de Davi Distraio minha cabeça entre goles pra aliviar o stress Mas vi que o que acontece é uma incógnita que me aborrece Pego a borracha, mas ela não apaga as linhas É só um item que ficou guardado na mochila
Entre arrependimentos e arrependidos distancia e distanciado Tô bastante diferente do meu passado Olhares arregalados das pessoas em minha volta Porque viram que eu cumpri o que prometi e não omiti Vivi o que a vida me proporcionou a viver E lutei pra poder viver o que estava fora do meu alcance e você? O que dizer, criticou tanto minha forma de levar a vida E hoje, se cala, em murmuros é excluída
Assim como são as criaturas são os criadores E no monopólio vejo hipócritas e falsos pastores no controle Os amigos que eu tenho, da pra contar no dedos E essa aqui eu faço, como se fosse o meu enredo Pra não só eu ouvir, mas pra você ouvir e entender Que nem tudo é fácil o quanto parece ser Vivenciando calúnias e caluniados, vícios e viciados E quando eu ando pra baixo, meio sumido Quando volto, volto pesado
Amargurei, adocei, eu parei, depois voltei Eu vi a vida de um ângulo sem lei e adoeci, me estagnei Repuldio sentimentos bons e sentimentos ruins Eu sei que esse é o começo, tá longe de ser o fim