hoje fiquei mergulhado nas lembranças e recordando até fiz uma canção eu vi poeira de boiada nas estradas laço de couro e meu berrante na mão.
Eu vi o sol escondendo atrás da mata. uma fogueira junto a noite inluarada,também ouvi o tinido de uma espora,no alazao,galopando na invernada.
As minhas botas e meu chapéu de aba larga,minha guaiaca feita de coro cru.
Hoje estão pendurados no esteio o meu arreio e o rabo de tatu.São ferramentas de um peão aposentado que hoje segue a tal de evolução..estrada velha se tranformou em asfalto nos os vaqueiros agora é o caminhão.
Tenho saudade de rever uma pousada o baixeiro contemplando as estrelas,comer feijao de um estilo bem campeiro.E o chimarrao de água quente de chaleira.
De madrugada o urutal pia na mata e a boiada sai no estradão,quando me lembro até choro de saudade,pois a cidade não é lugar de peao.
Em minhas preces para Deus fiz um pedido.Quando eu for para a última morada.Quero rever os meu velhos companheiros são os vaqueiros que ficaram de arribaca.Ser enterrado numa estrada boiadeira esse sera meu pedido derradeiro,fica gravado no livro da eternidade.De quem já foi um peao de boiadeiro.