Mano Plebeu
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Vícios e Corrupções

Mano Plebeu


Cracolândia
O câncer no centro da cidade
Irmãos perdidos por vicio
Vivendo num impasse
A vida
A morte
Tudo em um só ser
Uma alma sozinha
Jurada a apodrecer
Abutres nas vielas de doze e colete
Vendendo a morte para seres dependentes
Vendendo a morte para seres dependentes
Joelhos fincados no chão
lágrimas no olhar
Se abstinência atacar vem o desejo de no tempo voltar
Mas já não da
Mais para voltar
A mente quer para, mas o corpo não vai deixar
O vicio é consumidor
Domina-te por inteiro
Domina sua alma até a ponta dos fios dos cabelos
Deixa-te acorrentado a uma maldição
Tenta se libertar ou vai pra vala dentro do caixão
Quem financia a boca
Não vai morrer por ela
Aumenta a dor que coroe nossas favelas
O pesadelo da vida atual
Morte precoce no Brasil e coisa natural
E pelas almas que o craque levou para pior
Eu rezo
Que como a fênix
Reergam-se do pó
Mais eu me nego
Me nego a acreditar
Que com essa merda toda mais dinheiro o governo vai levar
É gente como a gente
Sangue do nosso sangue
Dinheiro nas cuecas
Ruas lavadas de sangue

Refrão

Pessoas como a gente morrendo no Brasil
Ninguém viu
Ou sempre se negaram a ver
São várias fita errada
Só degradação banal
Brasil
Povo tratado como animal

Pessoas como a gente morrendo no Brasil
Ninguém viu
Ou sempre se negaram a ver
São várias fita errada
Tem corpos na calçada
tô pra ver
O nosso país apodrecer

Então chegando
A coisa esta feia por aqui
Prometem os pais do sonho e fazem decair
Cofres públicos vazios
Jogados as traças
Trapaça
Um golpe bilionário que não para
É mais que uma tapa na cara
E soco na barriga
Roubam do seu bolso
E você simplesmente não liga
Eu quero uns pais dos sonhos mais justos
Trabalho
Casa
Saúde
Um fim do mês sem susto
Mais por aqui
Nem da para pedir melhoras
até a hora aqui não passa
Talvez esteja adiando o fim do mundo
Que com drogas e corrupção eles fazem mais lucro
Aqui é fogo contra fogo
O povo contra o povo
Basta ver
Minha quebrada é vário morto
Aqui mano plebeu te mostrando a realidade
O sonhador que busca melhoras para a cidade
E que sonha com um mundo sem ganancia e bem mais justo
Trabalhador que ganhe
Menos conta e mais lucro
É que aqui vivemos uma história que é real
O boy do globo chega de fora e passa mal
O dólar na cueca vem sangue das favelas
Eu não faço a degradação
A degradação que vem de fora delas
São vários financiamento
Mais armas bang bang
Brasil
Bandeira nacional que vem com sangue

Refrão

Pessoas como a gente morrendo no Brasil
Ninguém viu
Ou sempre se negaram a ver
São várias fita errada
Só degradação banal
Brasil
Povo tratado como animal

Pessoas como a gente morrendo no Brasil
Ninguém viu
Ou sempre se negaram a ver
São várias fita errada
Tem corpos na calçada
tô pra ver
o nosso país apodrecer

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