Manacá da serra, maninha, deu dois tipos de flor. Manacá da serra, maninha, deu dois tipos de flor. Uma bem lilás a outra mais pro lado do branco, quase cor de rosa. Mas quem mais me atrai é a perfumosa dama da noite que no açoite do vento vai perfumando o mato. Que no açoite do vento vai perfumando o mato. O mato escuro onde causa espanto ouvir-se o canto da mãe da lua, onde flutua um ziguezague fosforecente que mais parece estrelas cadentes iluminadas pelo perfume mas não é nada. É só a cantiga da mãe da lua e a dança louca dos vagalumes. Mas! não é nada... É só a cantiga da mãe da lua e a dança louca dos vagalumes.
Manacá da serra, ó maninha, deu dois tipos de flor. Manacá da serra, ó maninha, deu dois tipos de flor. E a dama da noite, preferiu a noite e caiu no açoite do vento. Ensinou que o canto é o perfume do pensamento voando lento. e o perfume é a asa da flor. Ensinou que o canto é o perfume do pensamento voando lento, e o perfume é a asa da flor. Ensinou que o canto é o perfume do pensamento voando lento, e o perfume é a asa da flor.