Luiz Marenco

Bem Pro Sul

Luiz Marenco


Ao Sul, Mas bem pro Sul, Aonde um alambrado sete fios
Se lenvanta em courunilhas e angicos de outros tempos.
Aonde a pilcha moura das carretas, vai perdendo o Santa Fé
pela frouxura dos tempos.

Ao Sul, Mas bem pro Sul, Aonde num potreiro frente as casas
Pasta o vulto em aspas claras do ultimo boi franqueiro
E um potro com fucinho pura terra, Sustenta a primeira guerra
Contra o ferro garroneiro (2X)

Ao Sul, Mas bem pro Sul, Um bando de inhandú sobe ao rodeio
E se mescla a gadaria que aprendeu a pedir sal
E o enxame de mirins da corticeira .
Vai compondo seu milagre, fazer mel de flor bagual.

Ao sul, mas bem pro sul, a gente que enxerga tudo isso
Cambicho, apego e feitiço ao universo do pouco.
Potros, carretas, mirins, são principio, meio e fim,
da jornada destes loucos (2X).

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