Lucília do Carmo

Madragoa

Lucília do Carmo


Oh Madragoa
Das Bernardas e das Trinas
Dos padeiros, das varinas
Da tradição
És a Lisboa
Que nos fala doutra idade
Doutros tempos da cidade
Que já lá vão

Bairro cercado
Por igrejas e conventos
E tão santos monumentos
Na vizinhança
Meu bairro amado
Vem mostrar que é bem verdade
Que entre a fé e a caridade
Pôs Deus a esperança

Refrão

Oh Madragoa
Que és a mãe da minha mãe
Oh gente boa
Do meu bairro, escutem bem
És a Lisboa
Do progresso e da vaidade
É ali na Madragoa
Que mora a saudade

És Madragoa
Mais cristã que a Mouraria
Mais alegre que a alegria
E até mais bela
Doa a quem doa
Não há bairro com mais raça
Com mais graça até que a Graça
Mais luz que a Estrela

Aqui viveram
Esses bravos mareantes
Foi ali que os navegantes
Fizeram ninho
Muito morreram
Mas há um que o povo adora
Esse herói que o povo chora
Gago Coutinho

Oh Madragoa
Que és a mãe da minha mãe

Composição: Raul Ferrão / José Galhardo

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