E se o mundo revirar Nóis agarra nos barranco E se o carro enguiçar Nóis arranca ele no tranco Se o dinheiro acabar Nóis levanta mais no banco
Mas só não pode é acabar com as muié Nóis não vive sem muié Nóis é doido por muié Mas só não pode é acabar com as muié Nóis não vive sem muié Nóis é doido por muié
Se a careca aumentar Nóis arranja uma peruca Se o meu time não ganhar No juiz nóis põe a culpa Se a vida amargar Nóis adoça com açúcar
Mas só não pode é acabar com as muié Nóis não vive sem muié Nóis é doido por muié Mas só não pode é acabar com as muié Nóis não vive sem muié Nóis é doido por muié
Se a canoa afundar Nóis travessa o rio a nado Si a enxada enferrujar Nóis carpina de machado Se o chuveiro não esquentar Nóis toma banho gelado
Mas só não pode é acabar com as muié Nóis não vive sem muié Nóis é doido por muié Mas só não pode é acabar com as muié Nóis não vive sem muié Nóis é doido por muié
Se o alicate não arrancar Nóis arranca com o dente Se a inflação aumentar Nóis derruba o presidente Se a patroa esfriar Nóis arranja outra mais quente
Mas só não pode é acabar com as muié Nóis não vive sem muié Nóis é doido por muié Mas só não pode é acabar com as muié Nóis não vive sem muié Nóis é doido por muié
Se o capeta aparecer Nóis reza uma Ave Maria Se a reza não valer Nóis dispara na corrida Se as pernas endurecer Nóis enfrenta ele na briga
Composição: Tarcísio Cardoso / Bráulio Alberto Carvalho