Lourenço & Lourival

A Fazendinha

Lourenço & Lourival


Eu fiquei profundamente aborrecido
Ao visitar a fazendinha onde nasci
Chorei ao ver como o progresso é caprichoso
Toda ternura do meu berço eu perdi

A figueira lá na curva da estrada
Em sua sombra muitas vezes descansei
Em seu lugar hoje é uma área asfaltada
E do riacho nem vestígio eu encontrei

Meu Deus do céu, pra onde vamos nós
O que será de nossos filhos no futuro?
Se continuar esta devasta impiedosa
Na realidade nosso ar não vai ser puro

A varanda onde eu guardava o velho carro
Virou piscina, um lago artificial
A fazendinha que era toda minha vida
Hoje faz parte de uma multinacional

Aquele grupo de empresários gananciosos
Não preservaram nem sequer meu estradão
A faixa negra de asfalto na estrada
Deixou de luto meu cantinho de sertão

Meu Deus do céu, pra onde vamos nós
O que será de nossos filhos no futuro?
Se continuar esta devasta impiedosa
Na realidade nosso ar não vai ser puro

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Composição: Sebastião de Assis, Sandro Lúcio e Oswaldo Galhardi

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