Aguardando ansiosamente
Pelo dia que retirarei as correntes
Que me prendem no passado
E mantém a incapacidade ao meu lado

Vejo o sol nascente
Atrás das grades e o sol poente
Leva embora junto a si
Lembranças vivas em mim

Me levanto para ver
Quanto falta para anoitecer
Para que eu possa fugir
Sem que ninguém possa perceber

Escapei da prisão
E montei em um alazão
Vou seguir meu destino
E fazer o meu próprio caminho
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Refrão

Passo a noite acordado
Tentando te avistar
Cavalgo o deserto,cavalgo a maré
Tentando te encontrar
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A lua cheia é cúmplice
Das minhas ações e unge
Minhas mãos com sereno
E me acompanha na jornada ao relento

Quanto mais eu me lembro
Mais eu sangro por dentro
Sem razão,continuo
Enquanto meu passado eu destruo

“A vida passa como um filme em minha cabeça
Me relembrando de porque e por quem estou aqui.
Quando,como,onde,ao certo não sei...
Apenas sei que não estou aqui em vão.
Grandes espinhos são formados pelos meus sonhos
E penetram em minha carne,me ferindo com o que eu construí.
Mas mesmo as grandes cicatrizes que me cercam não me impedirão
De alcançar meu objetivo,não...Não me sacrificarei por você em vão.”