Onde andará o bom senso desta gente Que aprova assim uns certos hábitos brutais E vê no extermínio de uma vida humana Mais uma destas coisas naturais?
O que vai ser da função maternidade Será que mãe vai se tornar um termo morto E mais crianças morrerão dia após dia Nesta sangria inaceitável do aborto?
Por quanto tempo vamos desprezar ainda Coisas que já sabemos ser realidade Aquele pequenino feto já se liga Uma alma, uma vida de verdade
Alguém que quer e que precisa vir à Terra E renascer, voltar de novo a ser criança Que bate à nossa porta e trás a esperança De aprender, soltar os traumas que ele encerra
Por que negar a este irmão a nova chance de voltar? Por que negar ao mundo uma vida até? Como é que o egoísmo pode ir tão fundo Matando aquele que um fruto nosso é?
Alguém que bem provavelmente fez mil planos De conquistar valores íntimos, profundos Quem sabe até de ajudar o nosso mundo Vencer a guerra, a miséria e os desenganos
Pai, eu não posso acreditar que em nossa era Exista alguém que despedace um filho seu tamanho mal E enterre a sua vida, o seu destino Num matadouro disfarçado de hospital
Por que negar a este irmão a nova chance de voltar? Por que negar ao mundo uma vida até? Como é que o egoísmo pode ir tão fundo Matando aquele que um fruto nosso é?
Alguém que bem provavelmente fez mil planos De conquistar valores íntimos, profundos Quem sabe até de ajudar o nosso mundo Vencer a guerra, a miséria e os desenganos