Léo Canhoto e Robertinho

Soca, Soca

Léo Canhoto e Robertinho

Não As Drogas


Eu conheci uma velhinha simpática
Bonita e prática, rica demais
Muito dinheiro e muito ouro guardado
Fazenda pra todo lado, boi que não acaba mais

No aniversário dos seus oitenta aninhos
Ela disse com jeitinho repleta de gentileza
Case comigo, eu sou louca por você
E no dia que eu morrê é toda sua esta riqueza

Pensei comigo, tenho cinqüenta e sou forte
Aproveitei minha sorte e tratei de me casar
Velha danada, ela só pensa naquilo
Emagreci dezoito quilo de tanto socá-socá

Ela me põe no pilão para socar
Soco arroz e soco trigo, soco milho e café
E lá vem ela e começa me agarrá
Qualquer dia vou socá essa béstia de muié

Eu que pensei que ela fosse morrer cedo
Agora estou com medo, veja o que me aconteceu
Duas de dia, três de noite não aguento
Vou embora enquanto é tempo senão quem morre sou eu

O seu prazer é montar em cavalo bravo
Desce o reio e desce o cabo, manda espora e dá um grito
E eu de lado fico olhando por baixo
Já tô no fundo do tacho, não monto nenhum cabrito

Falei com o médico ele me disse, cai fora
Porque a sua senhora vou dizer, é o seguinte
Você pensou em pegar o dinheiro dela
Mas vou te falar que ela vai morrer com cento e vinte

Me lasquei, me danei
Me encrenquei, me machuquei
Me enrolei, me estrepei
Eu juro que me fuzilei

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

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