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Tamo Pronto

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Ser um só, em plural, o espaço do inicio e o final
Seu lado bom, junto ao mal que transforma um sonho em irreal
A razão do foco, ideal, aquele que oprime a moral
A bala na agulha, o sinal, seu suicidio mental
Ser a consoante, a vogal, a poesia autoral
Ser só uma voz, em coral, na emoção irracional
Ser o ombro amigo, o leal, quem te traz a vida, o canal
Quem te corrói, o cal, quem te reduz ao banal.

Ser a vontade indecente, na coerência incoerente
Ser a questão recorrente, ser a lembrança da mente.
Ser um caminho, a vertente, ser a palavra insolente
A solidão, o carente, ser no contato, o contente
Ser quem machuca e que prende, a união, a corrente
O elogio que ofende, a companhia ausente
O afeto correspondente, a traição do confidente
A ânsia do paciente, ser seu melhor no presente!

A raiva cega, caleja seu coração mas norteia
Nos blinda da falsidade e contra a inveja alheia
Somos feitos de promessas, o que dizem pra cativar;
Mas quando me afoguei sozinho, quem pulou pra me ajudar?!
E eu fui além, muito mais longe que pensaram
Onde nunca acreditaram, então olhem pra mim agora
E tenham coragem e que estejam todos preparados,
Pois mesmo o corpo cansado, hoje ta pronto pra ir lá pra fora!

Ser o indicio do vicio, e muito além do que é dito
A inspiração do que é escrito, ser o que é corrompido.
Ser um passado sofrido, e no futuro, um sorriso
Ser o seu segredo, oprimido, na derrota, o inimigo.
Ser sua dor, o gemido, a ferida, o ferido
A vitória, o vencido, quem levanta o caído.
Ser o silêncio e o ruído, a frigidez e a libido.
Ser o bemol, sustenido e o sussurro no ouvido.

Ser o motivo do veto, a certeza do incerto
A distância do perto, e o que erra encoberto
Ser o geral e o exceto, o dedo pra ficar quieto,
A riqueza do esperto e o voto do analfabeto,
O sem terra e o arquiteto, a obra final e o projeto
O sutil, o discreto, o aviso e o decreto
Ser o que em mim eu carrego, ser o que afirmo e o que nego
Ser olhos pra ficar cego, ser mais ação no que prego.

A raiva cega, caleja seu coração mas norteia
Nos blinda da falsidade e contra a inveja alheia
Somos feitos de promessas, o que dizem pra cativar;
Mas quando me afoguei sozinho, quem pulou pra me ajudar?!
E eu fui além, muito mais longe que pensavam
Onde nunca acreditaram, então olhem pra mim agora
E tenham coragem e que estejam todos preparados,
Pois mesmo o corpo cansado, tamo prontos pra ir lá pra fora!

Composição: Bruno Delacruz

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