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Eu Sou a Guerra

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Aprendi a ser o que faço com meu coração
Ele quem determina os passos e me da a direção
E eu utilizo dessa forma de fazer das minhas mãos
Uma extensão do que ele expressa, tipo uma continuação
E tudo o que passei na vida, tirei de lição
E minha percepção me faz notar que se parar para pensar
Que o mundo passa,
Será você quem será passado pra trás, então.
A mente cria a ilusão, mas é tipo subindo a ladeira.
De pé em pé, de mão em mão, a guerra é verdadeira.
Mas aprendi que tenho mais a arrecadar do que inveja e insulto
Desculpa, eu nasci para voar,
Mas eu vou tocar o chão pro impulso

Quer saber meu futuro? é fácil: eu construo ele hoje, fato!
Quando acordo as 6 horas do dia, e fingir apatia,
Minha estrada, eu mesmo quem traço
E as lembranças que tenho são de ver dedos em minha direção
Julgando estilos, caminho escolhido,
Nem viram meu corpo estendido no chão
E agora me vejo, então, o dono da situação
E querem roubar a alegria,
De quando eu sentia que a poesia era tudo, enfim,
E agora, assim, tentam ser o estopim
Pra causar o meu fim, mas se depender de mim... não!

Eu sou a guerra, eu sou aquilo que você criou!
Eu sou seu medo, o pesadelo que não terminou.
Sou o sorriso e o sarcasmo, não é brincadeira.
Se cê já treme pra um guerreiro, trago a guerrilha inteira.

Sou o pranto contido no olhar oprimido.
Sou frase incompleta do grito rompido
Sou mais que palavras, sou feito de vida.
O resumo do cancer na raiva contida.
O que diferencia é minha forma de agir.
Não existe mudança, sem pensar em progredir
Não existe progresso sem compartilhar.
E pra que divisão se não for pra somar?
Eu não busco respostas, já cansei de esperar.
Não formulo perguntas, busco elas no ar.
Eu sou muito além do que pode pensar.
Mas ainda tô longe, de onde vou alcançar!
E muitos gritos já ouvi pra desistir?
Mas ouvi os sussurros de que devo seguir.
E se isso morrer, se um dia eu cair.
Saiba que eu fiz valer cada sangue daqui.

"e é ruim sentir ódio né? muito ruim sentir ódio, afinal.
Mas como qualquer sentimento ele tem um propósito.
Um ideal."
E você não fez nada por mim
Pra querer me cobrar uma postura melhor
E tudo que eu conquistei, eu mesmo trabalhei,
Frutos do meu suor
E por mim pode me criticar,
Tudo que cê falar eu conheço de cor
Essas pedras que hoje me atiram,
Nunca me atingiram, eu me faço maior.
Não importa eu só tenho uma chance,
E onde quer que eu alcance sempre vou lembrar
Dos dias sofridos, na chuva, fudido,
Buscando um sorriso, pra poder tocar.
E eu já vi casa vazia, equalização fria,
Mas o que me movia estava por lá.
Só eu sei o que sentia, e o palco tremia,
Com toda a energia que resumia o lugar.
E eu sei que vão falar, pois os dentes
São frágeis demais pra esconder a frustração
Vão tentar me parar, vão tentar inventar,
Mas se depender de mim? não!


Eu sou a guerra, eu sou aquilo que você criou!
Eu sou seu medo, o pesadelo que não terminou.
Sou o sorriso e o sarcasmo, não é brincadeira.
Se cê já treme pra um guerreiro, trago a guerrilha inteira.

Composição: Bruno Delacruz

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