Ele se julga um fracassado, mas venceu muitas vezes Já provou que é capaz, todo esse tempo esteve Suportando demais, tamanho seu sofrimento Ele sonha com o mundo enquanto habilita seu talento Já se acidentou, caiu, se reergueu É humano, pecador, de tanto errar aprendeu Que tem que se esforçar, pra poder dar seu melhor Pois chegará o dia que terá valido o suor Terão valido as lágrimas, terão valido os poemas Terá valido a dor, a confusão e os dilemas Nunca foi "normal", sabe que é diferente Mas o que é "normal"? Viver um amor que não se sente? Já foi feliz um dia, tempo de sua infância Mas cresceu e viu sua vida e um mundo sem esperança Sem amor ao próximo, ou respeito aos animais Sonhos são desvalorizados pois não se aposta neles mais
Ele se diz uma pessoa errada Mas pessoas erradas não fazem coisas certas Por mais mísera e pequena que seja a coisa Pessoas erradas, sempre erram Falta coragem pra pessoas assim E coragem não falta pra ele, enfim Embora tenha seus próprios medos bobos Filmes de terror, se apaixonar de novo Ele é um pouco idiota, muito preguiçoso Capaz de passar o dia inteiro na cama se tiver com muito sono Seu mundo assim é mais interessante Sonhando, longe, como o céu distante Acreditando que tudo acontece por uma razão Gravou maktub na pele enquanto vive seu drama Ele é uma daquelas pessoas que carregam imensidão Por isso é tão intenso quando ama
"Me proteja, me ilumine e me guie" É o que ele pede em toda oração Muito prazer, satisfação Essa eu assino Luís Augusto, irmão!