Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe aonde ir O acaso não ajudará quem não consegue nem sorrir Famílias, à milhas, sem trilhas para prosseguir Se entregam ao cansaço dos passos, para fugir Dessa história sem fim
Duas bombas caem sobre o céu, do teu quarto Há três maneiras de dizer que não estou aqui por baixo Do teu lençol encharcado pelas lágrimas do adeus Te feri, não senti que a dor maior dos olhos seus Era nada comparada à mente, interior
A lenda reza que a história venha acontecer Nas esquinas sob a ilusão num mesmo amanhecer Acenda uma brasa para enlouquecer E conte uma de suas nóias, para lhe satisfazer
A mente desperta, liberta o ódio que há por dentro Das pessoas que não conseguem nada mais fazer O fascínio dos mestres do tempo, e o meu pensamento Gera a incerteza de nosso próprio movimento
A lenda reza que a história venha acontecer Nas esquinas sob a ilusão num mesmo amanhecer Acenda uma brasa para enlouquecer E conte uma de suas nóias, para lhe satisfazer