Eles carregam uma bagagem que não é deles Até o fim da linha, sem olhos, sem ouvidos Sem histórias proibidas Nossos filhos viveram o passado? E seremos assim sempre velhos? Então porque nascemos novos? Todos puros e pelados? A destruição é suas, e não é nossa culpa O buraco é seus, e o momento é nosso
Um dia Ainda no ventre da vida Antes mesmo do olho nascer Para sua antiga critica divina
O sol ja me esperava Antes mesmo dos rios E se eu não estivesse nascido Mal teria o sol vivido
A luz que encanta meu dia Segue na mesma sinfonia Das árvores, das plantas e de tudo que é cria
Sendo assim Eu não vou ficar por aí Passeando como camelo Sem direito a uma história Entre o medo e o desespero
Sorria Vejo neste céu que a beleza é diferente Sorria Se o coração bate, este é o seu presente Sorria, o sol e a luz são os reis da manhã Em meio ao negro do universo Somos como velas iluminando os doentes
Sobe então o resto que há Antes que o céu possa derrubar Uma chuva de asteróide O momento é o nosso punhal
Ranque o peso que dão para nós Este é o tempo de não carregar O momento é o nosso punhal Ranque o peso como um animal Como um animal