Jovens Primatas
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Castelo de Tinta

Jovens Primatas


Já se passaram dois anos desde então
O amor que eu lhe ofereci
Talvez não tenha sido o suficiente para nós dois
Quem é você
Que eu não consigo ver diante da neblina?
O que te fez ir embora aquela tarde as quatro e trinta?

Já se passaram três meses desde a ultima mensagem
Eu vejo teu rosto no reflexo
De cada margem em água cristalina
Agora me diz que é tarde demais pra voltar atrás
Não ouse desistir de tudo o que sonhamos juntos
Das noites viradas, promessas
guardadas e segredos ocultos

Já se passaram dias
E nossa conversa permanece pendente
O que tens feito durante esse tempo
Estive preocupado com voce e como tu estavas
Eu te liguei o dia todo e tu não atendeu

Já se passaram tantas vidas
Desde a ultima palavra sincera de amor
Eu te procurei por todas aquelas noites
Enquanto tu brincavas com minhas verdades
Verdades que já nem existem mais
Agora me diz que é tarde demais pra voltar atrás

Já se passaram alguns dias desde que a ultima carta voltou
Já nem adianta tentar pois tu vais se afogando
Nas mentiras que criou
Quer saber? você merece o mundo que conquistou
Mas não tente mudar minha forma de pensar
Seguimos caminhos diferentes e tudo aquilo que era da gente
Agora eu vejo ao longe acabar

Magoas eu não abrigo mais, raiva eu não guardei
Nenhum sentimento destrutivo nem nem ódio nem dor
Mas não aches também que eu ainda lhe tenho amor
Tudo o que eu detenho é saudades mas não de você
E sim daquela quem tu costumavas ser

E eu vi o nosso castelo de tinta
Desmanchar diante de nossos olhos
E o que tem feito desde o divórcio?
Eu já não sei quem é você ou o que tens feito
Nada disso ainda me diz respeito
Mas no fundo ainda há uma chama de esperança
Pintando de verde esperando o vermelho cobrir a tela de amor
E com outras cinco cores reconstruir nosso castelo de tinta
Que a chuva derrubou

Não venha se arrepender
Pois tu sabias como tudo isso ia terminar
Agora tu diz que tudo podes acontecer
Mas estamos distantes demais para nos reaproximar

Tudo para trás nós deixamos
E todos aqueles planos registrados?
Agora tudo não passam de recordações
De um passado abandonado

Nos ferimos eu sei
Você mudou e eu também mudei
Eu já nem sei mais quem tu és
E tu virastes as costas e foi embora
Só agora eu vejo que tu me deixou
Só por saber quem eu realmente sou

Agora tu vives pensando
No seu canto com lembranças que ainda doem
Ferida aberta que o tempo deixou descoberta
E quando o vento bate ainda arde, eu sei

Eu lembro que fechava os olhos e imaginava
A cada manhã quando levantava e dizia que seria hoje
Que eu me declararia pra você
Agora eu vou morrer sem saber se um dia
Tu terias sido me minha
Se eu dissesse sim

Não queira se iludir
Nada agora é diferente, apenas a gente
Quando definitivamente você partir
Ao menos tenha a decência de vir se despedir

Magoas eu não abrigo mais, raiva eu não guardei
Nenhum sentimento destrutivo nem nem ódio nem dor
Mas não aches também que eu ainda lhe tenho amor
Tudo o que eu detenho é saudades mas não de você
E sim daquela quem tu costumavas ser

E eu vi o nosso castelo de tinta
Desmanchar diante de nossos olhos
E o que tem feito desde o divórcio?
Eu já não sei quem é você ou o que tens feito
Nada disso ainda me diz respeito
Mas no fundo ainda há uma chama de esperança
Pintando de verde esperando o vermelho cobrir a tela de amor
E com outras cinco cores reconstruir nosso castelo de tinta
Que a chuva derrubou

Talvez eu não saiba amar
Talvez eu seja culpado por ter demorado demais
Mas se algum dia tu voltar a ser aquela guria
De olhar inocente que eu amei
Estarei esperando ansiosamente por você

Composição: Jonathan Henry

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