Apenas um menino com caneta e papel Tentando trazer alegria pra esse mundo cruel A cada linha rabiscada se encontra um sentimento Cada uma uma lembrança vivido um bom momento Conforme o passar do tempo vivendo vai se aprendendo Num ar de maldade que consome o pensamento Que radia e arrepia exposto ao frio do sereno Como uma ilusão que se procria do relento Escura rua ao que situa das madruga nua e crua É difícil a caminhada esburacada nessas rua A cada etapa uma barrera mais a vida continua Firme forte e pronto pra luta na vibe das batida Rimando vivendo a vida viajando e curtindo a brisa Da cannabis sativa que o veneno e o stress do dia dia Sempre suprime, alivia e anestesia
Nas madruga intensa e crua a noite fria ator dua Onde quem procura acha e quem acha é porque procura Sumindo na neblina e a menta a milhão Nunca fui de acata limite imposto na visão Noites frias de mistérios e contradição Atento e ligeiro pra não da vacilação Nas madruga fria exige concentração Jagado na escuridão disparado o coração Que aparenta ofegante na respiração É a dura realidade num é fácil igual ficção É um fato retratado constatado na versão Direto do internato manicômio do mundão É o que acontece louca brisa na fantasia da branca de neve Vem a escuridão presta atenção e ver se procede Realidade abstrata é o que a noite lhes oferece Mente enfermidade mó veneno mó neurose A caminho da carreira nos trilhos da psicose onde poucos pode Enquanto se afoga em mais um corte Na caminhada muitos fracos poucos fortes
Mocado no quarto cada trago anestesia Enquanto no caderno vai riscando poesia Vivenciada várias fita da rua mais uma cria Uma história um sofrimento riscada A cada linha enquanto do outro lado em meio o vento e maresia Pra alivia a febre se entope de farinha Visão embaçada só fumaça e neblina Apagada em sua direção a barca vinha Tem que ter disposição pé no chão e disciplina Ele foi mais um puxão pra ver se a mente alivia Do que foi embora que talvez nem existia Pra ele não mais importa o que um dia ele sentia Já acostumado com esse seu dia dia Que algo de bom ele sabe que nunca traria Agora só resta encara... resquícios de mais uma noite fria
Noite fria louca intensa, sem esperança, sorte ou cresça Inferno de escuridão em meio a selva violenta Onde não existe herói é só os mais forte que aguenta Os mais loco até tenta hoje se encontra em quarentena Num é ficção igual na tela do cinema onde é sempre A mesma cena fim imposto por sistema Manipula e aliena e encobre o problema Vai criando o que se pensa, que se faz Na sua ausência, consiste a displicência Na causa da consequência, mente entra Em divergência, vai espalhando a doença Atenção em manter san essa tal da consciência Não é puxão de orelha, nem falar o que der na telha Por que Deus é o pastor e lançou a sua centelha Então basta refletir na revolta da ovelha Tanto faz se é branco ou preto vai sangra na cor vermelha