Issa Paz
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Visão Externa da Caverna

Issa Paz

A Arte da Refutação


Oito horas da manhã na luz subterrânea
onde o gado se conduz de forma espontânea
Se carrega, segunda, sexta se entrega
Ego, ferve leva, alter ego enxerga

Superego cega, acerta a rota aperta
Quem persiste nega ou concorda ou dispersa
veta, quem é que não vai se iludir
O mundo é mato e só quem é vai resistir

Só quem vive isso aqui, presencia
Sangue escorre dos tetos, na sua sala vazia
Prende
Ainda não aprende
Quem faz o mundo é a gente
A gente

Sente, carpetes compete em meio a lama
Champanhe italiana quantos litros derrama
Drama turgia, letargia fatal
Escorre das veias de mais um carnaval



Parece que na prece me livrei da caverna
E enxergo outro mundo aqui fora sem lanterna
visão externa sentido figurado explícito
Conflito corrosivo, tornando meu ar ilícito

sem foco se Sufocam, sem cura, glaucoma
Sem direção sem chão, sem armadura, em coma
Morrendo sem condição, sem sentir o sintoma
Busca por libertação não reside nesse Bioma

Na goma, vapor, função, funciona
Das lata Da nata aos frasco de acetona
Insônia, demonstra, não existe outro lugar
Nada se perde Quando não se tem o que ganhar

O luar acompanha, hoje a lua sangra
E eu vagando na solidão, dessa imensidão tamanha
salvação habita entre os nichos dos meus verso
Que pacífica, "passa e fica como o universo"

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