Issa Paz
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A Arte da Refutação

Issa Paz

A Arte da Refutação


Quem olha de canto sente uma presença
E tanto no consciente
Vim por o pé na porta de quem não suporta
Ação coerente
Quebra de corrente, na mente afunda, mas nunca cede
Oceano infinito mas na margem
Só enxerga aquilo que emerge

O que te impede? não existe nada que te protege
Apenas mortos vivos dançando na festas beges
Cinzas fulgazes, fugees em graves, monges hereges
Quem não sabe das minhas histórias
Minhas memórias, não me conhece

Não entende o trauma, de quem nasceu com travas
Na ponta quase que não fala, mas do contra
Vim matraca
Pra quebrar o estado de calma
Em que se encontra a nação
Rebelião, pros ouvidos sentidos vim trazer revolução

[refrão]
Essa é a razão a arte da refutação
Pra me calar nem sambando sobre meu caixão
Nem assim, nem no fim, jão, mas não se ataca não
Parecem diss, disse então, é só contestação


Só pra contrariar, tudo aquilo que me circunda
Todas as vozes imundas num segundo, corcundas
Diziam todos os dias, você não vence na vida
Sem saída, shit! nesse jogo não tem exit fia

Dizia, me queria calada e falida, morta sem filosofia
Nem precisaria, que não viveria, seria vencida
Contudo, pelo percurso tem línguas queimadas
Por esse absurdo
Portanto concluo, tavam erradas
Pois hoje domino o mundo!

Não é pra confundi, eu vim pra fundi, botá pra fuder
Quero ver me impedir, quem vem me reprimir ou me deter
Cria das quebra, esquina, da leva
Acima da média, to por merecê
Não to à mercê, foda-se os puto que ficam putos
Pra desmerecer

[refrão]
Essa é a razão a arte da refutação
Pra me calar, vai ter que sambar sobre meu caixão
Só assim, só no fim, jão, mas não se ataca não
Parecem diss, disse então, é só contestação


Vem fazer diferença, pedrada nas vidraça compensa
Zumbido consequência, mente pensante é influência
Verdade pra eternidade, herança às criança, alcança
Anarquia plena refuta e condena
É caminho pela mudança

Constante evidência, ver para crer, vi crença, vi densa
Vivência, luminescência noturna e diurna, pra sua ciência
Experiência! lanterna, lamparina, lampadas acesa
Iluminai caminhos repentinos onde a brasa ferva

Ações contra contradições ideia intensa
Imensas mansões, indagações
Pra quem não conhece o sistema
Por isso que eu vim pra contrariar
Pra questionar e logo dizer
Vim refutar pela arte e é a melhor arte
Das que eu sei fazer

[refrão]
Essa é a razão, a arte da refutação
Pra me calar, vai ter que sambar sobre meu caixão
Só assim, só no fim, jão, mas não se ataca não
Parecem diss, disse então, é só contestação

Letra enviada por Issa Paz

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