Irrupção
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Inimigos do Tempo

Irrupção


Presos
Sem tempo de rir de chorar de sonhar
De encher os olhos de beleza de contemplar a verdadeira riqueza

Escravos
Escravos do relógio fixado na parede da cabine , da sala, no escritório

O capital em crescimento provoca nossa prisão
O capital ameaçado não tem perdão

Presos pelo crime de nascer
Condenados a viverem perseguidos pela bestas que festejam o sangue novo á ser bebido

Presos por ganância, presos pelo vício, presos num sistema que já se mostra falido
Nos bancos dos hospitais manchados de sangue, na sala de aula escura e vazia, na correria do trabalhador que guarda sua mercadoria
Por que a polícia ta chegando impondo ordem, receio arrebentando todo mundo cuspindo nos teus direitos, cumprindo as ordens do sacana, do safado que você elegeu
Com o prazer estampado no riso em ver o sangue escorrer, camuflado pela obrigação em ter cumprido o dever
Desafiando a ira do inocente cidadão, que na última hora talvez lhe negue o perdão

E Negue o perdão.

Composição: Edes Oliveira Santos

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